As principais técnicas de colecta de dados incluem entrevista, questionário, observação, pesquisa documental, pesquisa bibliográfica, triangulação, pesquisa-acção e experimento, aplicadas conforme o objectivo e o contexto da investigação.
No processo de colecta de dados, distintas técnicas podem ser aplicadas, sendo as mais empregadas: a entrevista, o questionário, a observação, a pesquisa documental, a pesquisa bibliográfica, a técnica de triangulação, a pesquisa-acção e o experimento.
Entrevista: é uma das principais técnicas de colecta de dados e pode ser definida como uma conversa realizada face a face entre o investigador e o entrevistado.
Questionários: refere-se a um meio de obter respostas às questões por uma fórmula que o próprio pesquisador preenche. Podem conter perguntas abertas e/ou fechadas. As abertas permitem respostas mais ricas e variadas, enquanto as fechadas facilitam a tabulação e análise dos dados.
Observação: consiste em perceber e registar sem interpretar. A observação é relatada conforme foi vista, sem interferência das ideias do observador. Por exemplo, se o objectivo for registar dados em fotos e vídeos, é necessário avisar os participantes para evitar surpresas. Não os avisar pode comprometer os resultados da pesquisa.
Pesquisa Documental (ou Técnicas de Análise de Conteúdo): baseia-se em documentos que ainda não receberam tratamento analítico. As fontes podem ser primárias (documentos inéditos a serem analisados) ou secundárias (informações previamente elaboradas). A definição dos locais de colecta deve ser feita com antecedência, incluindo acervos de bibliotecas, agências governamentais ou particulares.
Pesquisa Bibliográfica: considerada uma fonte de colecta de dados secundária, refere-se às contribuições culturais ou científicas realizadas no passado sobre determinado assunto, tema ou problema.
Técnica de Triangulação: tem como propósito alcançar a máxima amplitude na descrição, explicação e compreensão do objecto de estudo.
Pesquisa-Acção: é um tipo de pesquisa social concebida e realizada para a resolução de um problema, na qual o pesquisador está envolvido de forma cooperativa ou participativa. Caracteriza-se pela colaboração e negociação entre especialistas e práticos.
Experimento: é considerado o melhor exemplo de pesquisa científica. Consiste em determinar um objecto de estudo, seleccionar as variáveis que podem influenciá-lo e definir normas de controlo para observar os efeitos dessas variáveis no objecto. Exemplo: ao investigar se "os programas televisivos violentos afectam o comportamento das crianças?", no experimento estuda-se "o nível de agressividade das crianças", preferencialmente em contexto laboratorial, para testar as hipóteses levantadas.
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