Costumam surgir vários problemas quando a Universidade atribuem tutores sem o consentimento do estudante, é claro que há exceções, porém é aconselhável que o estudante escolha trabalhar com quem tem maior afinidade ( coincidências de gostos ou ideias) para que o trabalho avance, visto que na maioria destes tutores atribuídos são ocupadíssimos.

 Então a escolha do tema e do orientador devia ser sempre da responsabilidade do estudante, não da instituição de ensino. “Os estudantes enviam e-mails aos professores pedindo sugestões de temas, como se houvesse uma prateleira de assuntos a escolher, não é assim. Uma coisa que precisa ficar claro, que nem sempre fica, é que quem tem de tomar o ponto de partida da pesquisa é o aluno.

Ele deve escolher um tema que goste, gere empatia, e isso ele só vai descobrir indo a artigos e periódicos científicos, lendo sobre temas que ele gosta”, explica Egon Bockmann, professor de Direito Constitucional. Se o aluno está disposto a arregaçar as mangas, da parte do professor é preciso avaliar se o projecto de pesquisa é viável e, uma vez aprovado, cumprir o seu papel“É uma questão de organização diante de tantas exigências académicas na agenda do professor.

 A dica é, desde o início, estabelecer com o estudante um programa de metas. Nesse momento o orientador funciona, avaliando se o aluno está indo para fronteiras que não interessam ou se precisa, por exemplo, entender que um autor é mais importante que outro, é uma fonte primária e precisa ser incluído, entre outros ajustes”, descreve Egon Bockmann.

 Os orientadores precisam entender que quando o tema já for aceite pela área científica da instituição ele já não tem competência de alterá-lo para não causar desembaraço ao estudante. O próximo erro é " os perigos de se ter um ex-tutor Entre membros de Juri".


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