ISSN: 2021-12AAneP21
Perfil de empreendedor
Segundo
Tranjan (2010,p.38), a natureza básica de muitos negócios, bem como
as probabilidades de sucessos e as probabilidades de fracasso de uma empresa,
apresentam quatros perfis empreendedores:
1)
Guerreiro: este
tipo de empreendedor é muito apreciado pela sociedade, conhecido como “ pau pra
toda obra”;
2) Curioso:
diferentemente do primeiro perfil anteriormente citado, ele não vê o mercado
como um lugar ameaçador, mas sim como uma área a ser desbravada, porque sabe
que ali mora a oportunidade e seu papel, como empreendedor, é localizá-la;
3) Perito:
reconhece possuir competências úteis para o mercado á medida que estudou,
pesquisou e preparou-se. Considera o mercado como um lugar que abriga
necessidade seu papel está em fazer a conexão entre elas e as suas próprias
competências e é por isso que valoriza tanto o aprendizado e o conhecimento no
ambiente de trabalho;
4) Solidário:
para este tipo de empreendedor o mercado é o local ideal para
prestar ajuda e serviços de solidariedade. Procura ganhar dinheiro enquanto faz
o bem, colocando a ética e a integridade acima de tudo, reconhecendo a
importância do lucro, mas não se esquecendo dos valores.
Na
perspectiva de Walter (2011.p. 28-30), algumas formas completas e definitivo o perfil
do empreendedor é, sem dúvidas, tarefa impossível de realizar:
a) Visionário: tem
a visão de como será o futuro para seu próprio negócio e a sua vida, e o mais
importante é ter habilidades de implementar e fazer concretizar seus sonhos;
b) É um
indivíduo que faz a diferença: transforma algo de difícil definição,
uma ideia abstracta, em algo concreto, que funciona. Sabe agregar valor aos produtos
e serviços que oferece;
c) É
determinado e dinâmico: possui alto grau de comprometimento com as
actividades propostas, supera adversidade e faz acontecer. É inconformado com a
rotina;
Portanto
todo empreendedor acredita em um sucesso dependendo do modo como o empreendedor
comanda a sua implantação.
Diferenças
e similaridades entre empreendedores, administradores, e inventores
Cabe
uma breve análise das diferenças e similaridades entre administradores e
empreendedores, pois muito se discute a respeito desse assunto. Todo
empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter o
sucesso, no entanto, nem todo bom administrador é um empreendedor. O
empreendedor tem algo mais, algumas características e atitudes que o
diferenciam do administrador Tradicional. Mas para entender quais são estas características
adicionais é preciso saber o que faz administrador.
a) Diferença
entre empreendedores e administradores
Empreendedorismo é conseguir identificar novas
oportunidades de negócio, é o processo de transformar algo abstrato (a ideia) em
algo concreto (o negócio).
Segundo
Dornelas (2001, p.37), “as diferenças entre os domínios
empreendedoras e administrativos podem ser comparadas em cinco dimensões
distintas de negócio: orientação estratégia, análise das oportunidades,
comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura regencial”.
Joseph Schumpeter diferencia o empreendedor como uma
pessoa criativa e capaz de fazer sucesso com a inovação. Essa relação é válida,
mas não completamente verdadeira, a pessoa que faz sucesso com seu negócio sem
ser inovadora, também é considerada uma empreendedora.
O administrador tem uma visão mais ampla da
organização, ele sabe como planejar e organizar, aprende também como resolver
os problemas. Já o empreendedor se concentra mais nas oportunidades que o
mercado oferece, em inovar e ser criativo, trabalha identificando algo prático
e transforma em oportunidade de negócio, resumindo, vive o presente de olho no
futuro.
Um
empreendedor não é um inventor, ainda que idealmente o empreendedor deva ser
criativo e procurar novas soluções, novos mercados, novas formas de fazer as
coisas e um inventor. O empreendedor é quem cria uma nova empresa, a sua empresa,
e os seus esforços dirigem-se a fazê-la sobreviver e crescer.
O
inventor, por outros lados, é quem cria, ou inventa, algo de novo, seja um
produto, um processo ou um modelo. Estereotipicamente, um inventor tem elevado
nível de informação académica (talvez seja doutorado), valoriza o pensamento
criativo quer na solução de problemas, quer na criação de algo absolutamente
novo e é mais motivado pelos resultados do seu trabalho que pelas recompensas
matérias e monetárias que dele podem advir. O empreendedor ajuda o inventor a
tornar a sua invenção comercialmente viável e a coloca-la no mercado.
Como
já foi demonstrado, entre outros, existem casos de criação de novos negócios
que não são inovadores e nem por isso deixam de ser actos de empreendedorismo (BORGES,
2006, p. 54).
Educação empreendedora
Desde
cedo na escola, jovens são submetidos a matéria e cursos específicos sobre o
empreendedorismo, e este crescimento deu-se uma forma muito rápida.
Segundo
Lopes (2010, p.10), no ano de (2000) esse número saltou para 1400. Na concepção do
mesmo autor, as universidades é que dispõem do maior acervo intelectual, e elas
devolvam muito com o lado administrativo, deveriam ser atingido sobre este
assunto, pois no futuro, caso não busquem uma carreira em seus cursos, passam
até mesmo buscar através destes ensinamentos um lugar ao sol na sociedade.
De
acordo com Sousa e Guimarães (2006, p. 93), havia cerca de 140 cursos tratando do tema em
universidade, O empreendedorismo teve um notável crescimento económico que
agrada tanto aos empreendedores quanto a sociedade em geral, isto também chamou
atenção para outros países como china, Rússia, India, que também já se mostram
atentos a esta mudanças e estão dispostos a se adequarem aos
subdesenvolvimentos que seus países atravessam.
Sendo
assim, o empreendedorismo é visto como um ramo da administração de empresa. No
primeiro mundo, as escolas de administração têm um sector, um grupo, uma área
de concentração em empreendedorismo.
Identificação do empreendedor
O
empreendedor é definido em termos de comportamento e atitudes, não de traços de
personalidades ou características inatas.
Segundo
Ferreira (2010, p. 41-49), ninguém nasce empreendedor, nem com genes
empreendedores. Além de motivações próprias, sobre a forma de como querem
dirigir a vida, há também factores exógenos como a necessidade de ter fontes de
rendimento complementares ou uma situação de desemprego, a conduzir ao
empreendedorismo.
Para
Rodrigues (2008, p. 5-8), que parece ser hoje em dia consensual que não
se nasce empreendedores. Podemos, sim, herdar algumas características que
certamente nos ajudarão nas nossas incursões pelo mundo dos negócios. É também
certo que muitos empreendedores se revelam muito precocemente (durante a
infância e juventude)
Destacando-se
pela sua capacidade de liderança, competitividade “jeito” para os pequenos
negócios.
Ainda
Chiavenato (2012, p. 23), o empreendedor e identificado como a pessoa
que consegue fazer as coisas acontecerem pois é dotado de sensibilidade para o
negócio, tino financeiro e capacidade de identificar oportunidades. Transformar
ideias em realidade, para o benefício próprio e para benefício da comunidade.
Por ter criatividade e um alto nível de energia, o empreendedor demonstra
imaginação e perseverança e um alto nível de energia, o empreendedor demonstra
imaginação e perseverança, aspectos que, combinados adequadamente, o habilitam
a transformar uma ideia simples e mal estruturadas em algo concreto e bem-
sucedido no mercado.
Sendo
assim, o empreendedor deve identificar- se como uma pessoa idónea, capaz de
estar presente nas dificuldades encontradas e assumir os riscos necessário para
sua actividade.
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