1.1 definição de termos

            1.1.1 Turismo

O turismo é uma actividade económica extremamente importante, podendo desempenhar um papel decisivo em termos de desenvolvimento de determinadas regiões, onde, por vezes, não existem outras alternativas para alcançar esse objectivo (CABUNGUEIRA, 2005).

A grandeza de um organismo turístico oficial reside em contribuir para o desenvolvimento económico e social. Sua servidão é a responsabilidade por não o fazer, ou não o cumprir no grau necessário. “O turismo compreende as actividades que realizam as pessoas durante as viagens e estadas em lugares distintos de seu entorno habitual, por um período de tempo consecutivo inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios e outros” (ANSARAH, 2000, p. 20).

De facto, para Camargo (2008), o turismo, tal como é visto hoje, é um fenómeno gestão e expandido no contexto da sociedade industrial, com todas as modificações ocorridas entre o final do século XVIII e a contemporaneidade, representando percurso do turismo aristocrático ao turismo das massas. Trata-se de fenómeno que, desde sempre, se apropria da infraestrutura dos meios de comunicação e transportes, e, de certo modo, baseia-se no tempo em que os “equipamentos” permanecem ociosos: a Revolução Industrial introduziu o tempo cronometrado, estabelecendo o período de trabalho e induzindo, assim, aquilo que interessa aqui, o tempo não trabalhado, chamado de lazer. E o lazer, presente em viagens, traduz-se com frequência em turismo, como prática social dentro da sociedade industrial.

Para Bonald (1984) o turismo é um conjunto de aspectos sociais, económicos e culturais que provocam e integram o deslocamento de pessoas do local de residência a outro, sem o objectivo de permanência, com a finalidade de fruição.

            1.1.2 Crescimento económico

De acordo com Tebchirani, (2008, p.46) define crescimento económico como sendo o aumento sustentado de uma unidade económica durante um ou vários períodos longos a sua avaliação faz-se através da análise de certos índices Produto Interno Bruto (PIB) ou Produto Nacional Bruto (PNB).

Rossetti, 2003, (p. 27) conceitua o crescimento económico como sendo O aumento da capacidade produtiva e da produção de uma economia num determinado período de tempo. A sua avaliação faz-se através da análise de indicadores tradicionais como a expansão do PIB (o valor de todos os bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras geográficas do país num período de tempo, usualmente um ano); ou ainda pelo PNB (o valor agregado de todos bens e serviços finais produzidos em território nacional ou não durante um período de tempo usualmente um ano).

            1.1.3 Indicadores de crescimento económico

O crescimento económico de um Estado ou país é medido ou comparado com base em dois indicadores macroeconómicos destacadamente o Produto Interno Bruto e o Produto Nacional Bruto. Mas, no entanto, a maior parte dos Estados opta pelo uso do PIB (TEBCHIRANI, 2008).

O produto Interno Bruto (PIB) é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos no país em um determinado período geralmente um ano. O PIB pode ser calculado em três ópticas: da despesa, do rendimento e da produção (CARVALHO, 2000).

O Produto Nacional Bruto (PNB) é o valor agregado de todos bens e serviços finais produzidos pelos factores que estão na posse de nacionais, independentemente do território durante um ano (IORIO, 1997).

1.2 SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DO TURISMO

O turismo é um fenómeno da sociedade actual que apresenta alteadas taxas de crescimento. De acordo com a OMT – Organização Mundial do Turismo, órgão das Nações Unidas responsável pelas políticas de turismo - este segmento está entre aqueles que apresentam as maiores taxas de crescimento. Entre 1950-60 o turismo teve um crescimento em termos de número de turistas de 10,6%; 9,1% entre 1960-70; 7% entre 1985-90; 4,3% entre 1995-2000. Em 2000, o volume internacional de turistas alcançou a cifra de 697,8 milhões, sendo os principais países emissores de turistas no mundo os seguintes: Alemanha com gasto de US$ 50,675 milhões; Estados Unidos com US$ 45.855 milhões; Japão com US$ 36,792 milhões; Reino Unido com US$ 24,737 milhões; França com US$ 16,328 milhões; Itália com US$ 12,419 milhões; Áustria com US$ 11,687 milhões, nesta ordem segundo a sua importância mundial (O.M.T, 2016).

O número de turistas internacionais inflectiu em relação ao ano de 1986 que era de 338 milhões, passando em 2000 para 697,8 milhões de turistas, representando no período uma taxa de crescimento de 7,6% ao ano. Ainda conforme a OMT, em 1999, a renda mundial do turismo alcançou US$ 455,440 milhões. O nível de empregos gerados em 2001 foi de 320 milhões, enquanto a geração de impostos alcançou em 2001 a cifra de US$ 970 bilhões (O.M.T, 2016).

Existem, nas narrativas que buscam resgatar a História do Turismo, alguns factores aceitos como padrão e marcos histórico no desenvolvimento do fenómeno. Destacam-se aqui três deles: O Grand Tour, as peregrinações durante a Idade Média e a figura de Thomas Cook. As peregrinações na Era Medieval estavam distantes do conceito de viagem por lazer, já que “o peregrino não escolhia o itinerário nem a durabilidade de seu périplo. Ele estava totalmente exposto às dificuldades e às intempéries do caminho a ser percorrido” (BARBOSA, 2002, p. 24).

Segundo aponta Moesch (2002) o primeiro registro da palavra pode ser encontrado em 1800 no Pequeno Dicionário de Inglês Oxford. A raiz tour, porém, teria sido documentada em 1760, também na Inglaterra, apesar de sua origem ser latina, francesa, original de tornus e tornare.

Para Acerenza (2002), o turismo se teria originado no século XIV, quando jovens da nobreza e da classe média inglesa abastada passaram a realizar viagens pelo continente europeu, por cerca de dois anos, para completar sua educação e ganhar experiência pessoal.

 

O personagem histórico Thomas Cook só se tornou conhecido e considerado pelas literaturas inglesa e mundial quando foi resgatado por meio de estudos sobre o fenómeno turístico, os quais começaram a ser objecto de interesse do capitalismo e de centros de pesquisa. Por esse motivo, como mencionamos anteriormente, os grandes historiadores ingleses (conhecidos mundialmente) em nenhum momento o citam. A omissão pode ajudar a comprovar que o mesmo desempenhou na história da nação inglesa, um papel de pouco destaque para o conjunto das modificações estruturais que estavam ocorrendo na época (SANTOS 2005, p. 74-5).

 

Pelas suas características, o sector é tido como grande empregador de mão-de-obra e desponta no mundo inteiro como uma alternativa interessante para diminuir o desemprego.

Visto pelo lado da oferta, o turismo se restringe às actividades voltadas especificamente para este fim, como agências de turismo, transportes e hotelaria, porém quando vista pelo lado da demanda, este segmento económico se amplia significativamente.

1.3 IMPORTÂNCIA ECONÓMICA DO TURISMO

O turismo pode dinamizar as potencialidades naturais e históricas culturais das regiões mais deprimidas.... 

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