ISSN: 2021-12AAnprsP21
O destaque das técnicas administrativas que fazem realce sobre o planeamento de recursos humanos vem crescendo com o passar dos anos, bem como a administração de recursos humanos que também vem sofrendo inovações e mudanças constantes.
Nesta
ordem, com as mudanças no mundo cada vez fica mais globalizado e competitivas
as empresas vêm buscando cada vez mais formas de implementar planos de
crescimento e com o crescimento da abordagem estratégica empresarial na área de
recursos humanos nos últimos anos, as empresas investem cada vez mais no
planeamento, a fim de proporcionar maiores lucros e redução de seus gastos
(COSTA, 2014, p. 6).
Schermerhorn (2008, p. 219) define o
planeamento de Recursos Humanos como processo de analisar as necessidades de
recursos humanos de uma organização e determinar a melhor maneira de supri-las.
Para o autor, o trabalho começa com um exame da missão, dos objectivos e das
estratégias da empresa, na medida em que o cumprimento destes processos, os
gerentes poderão garantir maior assistência a força de trabalho existente,
recrutar, treinar e planear o desenvolvimento de carreiras para melhor encarar
as necessidades futuras.
A
ideia por trás da gestão estratégica de Recursos Humanos é a seguinte:
formulação de políticas e actividades de administração de Recursos Humanos, o
objectivo de gerar nos funcionários as habilidades e os comportamentos de que a
empresa precisa para alcançar os seus objectivos estratégicos. DESSLER, G.
(2014, p. 53)
A
semelhança de muitos sectores, o panorama das instituições de ensino, passa
igualmente pela necessidade de formação consistente dos seus agentes (gestores,
docentes e funcionários administrativos) que desperte a reflexão e construção
de novos conhecimentos. Assim, é de capital importância a formação permanente,
a qualificação profissional e o investimento progressivo na capacitação docente
como recursos fundamentais no planeamento estratégico de pessoas.
Por
exemplo Barbieri, (2012, p. 10) assegura que para o RH ter um planeamento de
sucesso, deve implementar acções como:
• Adequação
entre visão de futuro, sistema de gestão, cultura e a realidade do negócio;
• Colocar
a pessoa certa, no lugar certo, com as competências necessárias, no prazo solicitado;
• Priorizar
a avaliação de potencial, desempenho, educação contínua e desenvolver as
competências das pessoas;
• Desenvolver
acções de qualidade, produtividade, inovação e criatividade.
Uma
das vias apontadas pelos teóricos para o estudo destas questões, prende-se em
integrar a gestão estratégica da IES, como parte integrante do planeamento
estratégico alinhados ao diagnóstico inicial do seu objecto social, objectivos,
planos de estudos e programas e desafios estabelecidos. Pensámos que é como base
nesta visão que Carvalho, (2012, p. 48) descreve como principais etapas do
planeamento estratégico de RH: reestruturação de cargos e salários,
levantamento de necessidades de Recursos Humanos, Recrutamento e Selecção de
Pessoas e Plano de Carreira.
Opondo-se
a ideia de Carvalho (2012, p.48), Schermerhorn, J. (2008, p. 219) op.cit
defende que o processo de planeamento de Recursos Humanos inicia com a análise
da missão, objectivos e das estratégias organizacionais, posteriormente faz-se uma
análise dos objectivos e das estratégias de recursos humanos, para fazer
analisar os recursos humanos actuais (quantas pessoas estão disponíveis no
momento e com qualificações) e prever as necessidades futuras (quantas pessoas
serão necessárias, quando e com que perfil), o último passo do planeamento é o
desenvolvimento e implementação dos planos de RH para encaixar as pessoas nas
vagas disponíveis (Recrutamento e Selecção, Treinamento e Desenvolvimento,
Remuneração e Benefícios).
Para Silva, (2002) apud Costa, et al. (2014,
p.6) quando se refere ao termo planeamento estratégico de recursos humanos tem
de se saber identificar o correcto ângulo de visão sobre as acções estratégicas
na organização, pois, na visão do autor será o diferencial que garantirá a
vantagem competitiva de nossas empresas em relação aos nossos produtos e
serviços.
Segundo
Pontes (2008, p.69) apud Banov, M. (2012, p.17) a não realização do planeamento
de pessoal, principalmente a nível dos gestores, pode acarretar problemas
sérios, um deles é o de promover internamente para o novo cargo, alguém sem o
devido desenvolvimento o que desta forma poderá levará a um mau desempenho.
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